A exibição de EO na competição oficial do Festival de Cannes em 2022 foi seguida por uma avalanche de comentários que reduziam o longa-metragem vencedor do Prêmio do Júri a uma refilmagem de Au Hasard, Balthazar, trabalho de 1966 do francês Robert Bresson.
A chegada, na quinta-feira 1º de junho, do filme do diretor polonês Jerzy Skolimowski ao Brasil mostra o alcance curto da comparação. EO pode ser tanto um diálogo com o Balthazar de Bresson quanto com o burro de Shrek. Skolimowski, no entanto, adota uma terceira via, distante da alegoria espiritual do francês e do animal humanizado da animação norte-americana.
Leia essa matéria gratuitamente
Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login