Por meio das palavras clandestinas de uma dona de casa na Itália do pós-guerra, Alba de Céspedes se detém sobre a psique feminina e sobre a ambivalência entre os impulsos mais íntimos e o cotidiano possível
Em 1958, quando Caderno Proibido (1952), ganhou uma edição em inglês, o New York Times escreveu que Alba de Céspedes era uma das raras autoras, desde Colette, a captar, de forma profunda, o que significa ser uma mulher. O livro foi traduzido para o português em 1962, mas há muito seu rastro se perdera.
É, provavelmente, na esteira da boa acolhida das conterrâneas Elena Ferrante e Natália Ginzburg que a Companhia das Letras traz de volta ao mercado essa que é considerada a obra mais madura dessa autora nascida em Roma, em 1911.
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