Cultura

A velha rivalidade

A atriz Fanny Ardant estreia na direção em “Cinzas e Sangue”, com a rivalidade entre clãs dos Bálcãs

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CINZAS E SANGUE


Fanny Ardant

A história que a atriz Fanny Ardant nos conta em Cinzas e Sangue, sua estreia na direção, em cartaz na sexta-feira 15, é conhecida do livro do albanês Ismail Kadaré, adaptado por Walter Salles em Abril Despedaçado. A rivalidade entre clãs dos Bálcãs, operada em código ancestral, é um universo instigante em sua ética particular, nas relações que honram a terra e opõem famílias. Mas, do bom material em mãos, a diretora serve um filme antiquado,  cafona mesmo.

Explica em parte o desajuste o fato de Ardant, a bela francesa dos filmes de François Truffaut e sua viúva, ater-se a um entrecho romântico, de vingança e morte. Judith (Ronit Elkabetz) é a mãe de três filhos que retorna a seu país. Não é bem-vinda desde que o marido foi assassinado. Ao mistério, outros problemas se impõem, a partir do caso de um dos filhos com uma vizinha. O cânone albanês é  posto em prática, mas numa altura desanimadora.

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