Poucas obras de arte resistem tão bem ao tempo quanto A Sagração da Primavera. Composta por Igor Stravinski para um balé assinado por Vaslav Nijinski, a peça anteviu as convulsões sociais do século XX em uma partitura repleta de pulsações e dissonâncias que assombram plateias e fascinam artistas desde a sua estreia, em 1913.
Essa força levou coreógrafos de todo o mundo a criar suas versões para a icônica montagem. No centenário da peça, a historiadora Ismene Brown contabilizava quase 200 delas, de Martha Graham a Akram Khan, passando por Pina Bausch, Maurice Béjart, Paul Taylor e Mats Ek, entre outros. Este ano, é a vez de Deborah Colker juntar-se à lista.
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