A gestão da moeda e das finanças públicas talvez nunca tenha, na história das modernas sociedades ocidentais, estado submetida a tamanha mistificação como está instalada nos dias que correm. Aprisionada no teto de gastos e nas aporias do modelo de Banco Central independente, a administração da coisa pública nas searas monetária e financeira virou, de forma ampla, matéria de “especialistas”.
Esses especialistas ministram seus conhecimentos técnicos com o objetivo de promover o bem comum, numa postura que se opõe à daqueles que, supostamente, querem se apoderar do Estado para beneficiar-se individualmente. Essa paranoia nasce com os primeiros movimentos de teóricos como F. Hayek, ainda nos anos 1930.
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