Cultura

A Itália chora a morte do genial Lucio Dalla

Reconhecido mundialmente, as canções do músico falecido na Suíça na quinta inquietavam e fascinavam

Mito na Itália e reconhecido mundialmente, as canções do músico falecido na Suíça na quinta inqueitavam e, ao mesmo tempo, fascinavam. Foto: AFP
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“Com sua voz forte e original, ele (Lucio Dalla) contribuiu para renovar e promover as músicas italianas no mundo.” Palavras de Giorgio Napolitano, presidente da Itália, onde o músico e compositor Dalla é um mito.

Dalla morreu de ataque cardíaco na quinta em Montreux, Suíça, durante um tour europeu. Tinha 68 anos (69 no domingo), e parecia estar em grande forma. Duas semanas antes de ir a Montreux ele havia arrancado calorosos aplausos da plateia do célebre Festival de Canção de Sanremo com sua música Nani.

Foi em Sanremo, aliás, que sua carreira de mais de 40 anos teve início, em 1971, com Gesù Bambino. A canção foi censurada porque alerta que a mãe de Jesus era solteira. Impassível, o artista resolveu rebatizá-la com a data de seu aniversário, 4/3/43. Minha História é a versão de 4/3/43 de Chico Buarque.

Nascido em Bologna, Dalla, que em 2008 veio cantar no Brasil, vendeu milhões de discos mundo afora. Era um músico eclético, capaz de mesclar folk, jazz e música clássica. Compunha canções anticonformistas e usava uma linguagem coloquial. Dalla inquietava, e, ao mesmo tempo, fascinava.

Caruso, para numerosos experts sua canção mais famosa, foi cantada em 1992 por Luciano Pavarotti em um concerto em Modena. Sucesso total: mais de 9 milhões de discos foram vendidos mundo afora.

Dalla também compôs para diretores de cinema como Mario Monicelli, Michelangelo Antonioni, Michele Placido e Claudio Verdone. O músico, que iniciou sua carreira como clarinetista do grupo Flippers, aos 20 anos, era também saxofonista e tecladista. Todas as formas de arte o interessavam. Era, por exemplo, curador de uma galeria de arte contemporânea em Bologna.

Disse o cantor Eros Ramazzotti: “Ele foi um dos melhores”. Na sua conta no Twitter, Laura Pausini exprimiu o sentimento de todos os fãs de Dalla: “Não consigo acreditar nessa notícia”.

“Com sua voz forte e original, ele (Lucio Dalla) contribuiu para renovar e promover as músicas italianas no mundo.” Palavras de Giorgio Napolitano, presidente da Itália, onde o músico e compositor Dalla é um mito.

Dalla morreu de ataque cardíaco na quinta em Montreux, Suíça, durante um tour europeu. Tinha 68 anos (69 no domingo), e parecia estar em grande forma. Duas semanas antes de ir a Montreux ele havia arrancado calorosos aplausos da plateia do célebre Festival de Canção de Sanremo com sua música Nani.

Foi em Sanremo, aliás, que sua carreira de mais de 40 anos teve início, em 1971, com Gesù Bambino. A canção foi censurada porque alerta que a mãe de Jesus era solteira. Impassível, o artista resolveu rebatizá-la com a data de seu aniversário, 4/3/43. Minha História é a versão de 4/3/43 de Chico Buarque.

Nascido em Bologna, Dalla, que em 2008 veio cantar no Brasil, vendeu milhões de discos mundo afora. Era um músico eclético, capaz de mesclar folk, jazz e música clássica. Compunha canções anticonformistas e usava uma linguagem coloquial. Dalla inquietava, e, ao mesmo tempo, fascinava.

Caruso, para numerosos experts sua canção mais famosa, foi cantada em 1992 por Luciano Pavarotti em um concerto em Modena. Sucesso total: mais de 9 milhões de discos foram vendidos mundo afora.

Dalla também compôs para diretores de cinema como Mario Monicelli, Michelangelo Antonioni, Michele Placido e Claudio Verdone. O músico, que iniciou sua carreira como clarinetista do grupo Flippers, aos 20 anos, era também saxofonista e tecladista. Todas as formas de arte o interessavam. Era, por exemplo, curador de uma galeria de arte contemporânea em Bologna.

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