Cultura

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A hierarquia entre os corpos

Em Pacifiction, Albert Serra mostra, por meio da sensorialidade, as marcas deixadas pelo colonialismo

O longa-metragem estreou nos cinemas na quinta-feira 20 – Imagem: Grasshopper Film
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A maioria dos filmes de ontem e hoje conta histórias. Uma minoria retoma relatos já lidos, a fim de esmiuçar o que neles ficou submerso, não dito. O método singularizou o percurso de Albert Serra, diretor espanhol cujos filmes propõem releituras estranhas do Dom Quixote, dos mitos de Casanova, Drácula ou de episódios da Bíblia.

Em Pacifiction, em cartaz desde a quinta-feira 20, a afetação estética do cineasta justifica-se, mais uma vez, como desvio. A desconstrução de temas literários revisita, desta vez, os relatos que, de Kipling a Graham Greene, passando por Conrad, Júlio Verne e até Tintin, criaram modos de ver o mundo. Como esses olhares europeus construíram o exótico, um misto de riquezas e misérias e um exílio para todo tipo de evasão.

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