A dramatização da história real

Uma nova onda de romances recupera o período ditatorial para refletir sobre o passado e o presente brasileiros

Ficção. A narrativa de Arrigo, o trabalho mais recente do conjunto, percorre um século das lutas das esquerdas do País – Imagem: Arquivo Nacional

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Ao contrário do que se diz frequentemente, a literatura não apenas reproduz, como produz o real. Ela, a seu modo, dá forma a personagens e acontecimentos que, embora inspirados na realidade, assumem uma feição própria, embalada por uma dinâmica narrativa específica. Mais do que refletir o visível, ela torna visível.

Não é difícil entender, portanto, por que a literatura se tornou um modo privilegiado de figuração dos períodos ditatoriais. É como se, apesar de indispensáveis, os trabalhos sociológicos ou historiográficos, pelas limitações do ofício, não conseguissem adentrar em terrenos que somente a ficção seria capaz de acessar.

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