Vida ao Vivo, novo romance de Ivan Angelo, é uma pérola. Não apenas por seu conteúdo, que alude à história recente do Brasil, mas por sua forma: o livro alterna estratégias narrativas distintas, revelando peças de um quebra-cabeça cujo desfecho só se apresenta nas últimas páginas.
Quem conhece o autor sabe que esta não é a primeira vez que ele lança mão de tais artifícios literários. Basta lembrar, por exemplo, de A Festa, um dos grandes romances dos anos 1970, livro em que a fragmentação dos registros acaba compondo uma versão própria do Brasil durante a ditadura.
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