A prosa de Edyr Augusto desconcerta. Não porque seja de difícil compreensão, o que está longe de ser o caso. Mas pelo modo como faz com que nós, leitores, sejamos tragados para uma escrita acelerada, forçados a acompanhar o ritmo frenético dos acontecimentos que se sucedem.
Em seus livros, tal como o recém-lançado Eu Já Morri, o escritor paraense nos coloca diante de um turbilhão de imagens-choque que, embora provoquem certa vertigem, ou talvez por isso mesmo, nos obrigam a encarar de frente algumas das facetas mais cruéis do Brasil real. Do Brasil sob a ótica dos “de baixo”.
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