Êxtase, hoje, é um termo que dá nome a uma droga que intensifica sensorialidades. A palavra, no passado, descrevia certos estados mentais e físicos que alguns santos alcançavam por meio da ascese. No documentário de Moara Passoni, a experiência não é química nem mística. É um estado físico associado à anorexia.
A diretora de Êxtase, em cartaz nos cinemas desde a quinta-feira 1º de dezembro, adota um caminho sinuoso para abordar um tema de representação difícil. Em vez de coletar exemplos, registrar entrevistas e exibir corpos adoecidos pelo distúrbio, Moara faz uma escolha mais ousada.
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