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A ágora do tempo presente

O Leão de Ouro no Festival de Teatro da Bienal de Veneza coroa os 30 anos de trajetória da diretora brasileira Christiane Jatahy, radicada na Europa

Forma híbrida. Em O Agora que Demora, apresentada no teatro Alle Tese para marcar a homenagem, a diretora entra em cena para contar sua própria história. A peça se desenrola, simultaneamente, na tela e no palco - Imagem: Andrea Avezzu/Bienal de Veneza
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Mbali, uma criança negra, caminha em direção à câmera. Seus olhos parecem atravessar a tela grande no Teatro alle Tese, na abertura do espetáculo O Agora que Demora, nos projetando em outras mitologias, pessoais e coletivas. O público da 50ª edição do Festival de Teatro da Bienal de Veneza ainda não sabe, mas está prestes a embarcar numa máquina do tempo.

Esse mergulho é capitaneado pela diretora brasileira Christiane Jatahy que, feito Caronte, o barqueiro do inferno, nos pede algo para realizar a travessia. E o que ela nos pede não é uma moeda para os mortos, mas um ato de fé, uma aposta na reinvenção. “Se meu trabalho tem um objetivo, é o de transformar”, disse ela, ao receber, no domingo 26, o Leão de Ouro da Bienal de Veneza.

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