COP30

Presidente da COP30 defende conferência da ‘verdade’ e chama à implementação de ações climáticas

André Corrêa do Lago destaca papel do Brasil e diz que o esforço global deve ser um ‘mutirão’ pela vida no planeta

Presidente da COP30 defende conferência da ‘verdade’ e chama à implementação de ações climáticas
Presidente da COP30 defende conferência da ‘verdade’ e chama à implementação de ações climáticas
André Corrêa do Lago, presidente da COP30. Foto: Alex Ferro/COP30
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O diplomata André Corrêa do Lago, presidente da COP30, abriu oficialmente nesta segunda-feira 10 a conferência do clima das Nações Unidas, realizada em Belém (PA). Em seu discurso, afirmou que esta deve ser lembrada como a “COP da verdade”, marcada pela implementação das decisões anteriores e pela busca de soluções reais para a crise climática.

“Estamos reunidos aqui para tentar mudar as coisas. Acredito profundamente que o ser humano é essencialmente bom, embora capaz de coisas terríveis, como a guerra. Mas também é capaz de feitos extraordinários”, disse Corrêa do Lago, ao defender a cooperação internacional no processo.

O presidente da COP destacou que o País volta a sediar um encontro climático 33 anos depois da Rio-92, onde nasceu a Convenção do Clima da ONU. Corrêa do Lago disse que se sente “herdeiro consciente” dos negociadores que iniciaram aquele processo e reafirmou o papel do Brasil como ponte entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Ele defendeu que a COP30 seja uma conferência “de implementação e de adaptação”, com foco na integração entre clima, economia e geração de empregos. “Precisamos transformar a palavra de origem indígena ‘mutirão’ em um conceito global. É através do esforço coletivo que poderemos implementar as decisões desta e das anteriores COPs”, afirmou.

A fala de Corrêa do Lago abriu oficialmente os trabalhos da conferência, que vai até 21 de novembro e deve reunir cerca de 50 mil participantes, entre delegações de 190 países, cientistas, ativistas e representantes da sociedade civil.

O evento ocorre no Parque da Cidade, em Belém, e simboliza o retorno da Convenção do Clima ao país que sediou sua origem, três décadas atrás. Mais tarde, o presidente Lula (PT) deve discursar.

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