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Witzel diz que investigação sobre morte de Marielle fez Bolsonaro o perseguir

Na CPI, ex-aliado do presidente  depositou na administração federal a culpa pelos mais de 490 mil mortos pela Covid-19

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou, antes de seu depoimento à CPI da Covid no Senado Federal que, após as investigações da morte da vereadora Marielle Franco, em 2018,  o presidente Jair Bolsonaro passou a persegui-lo.

“Tudo isso começou porque eu mandei investigar sem parcialidade o Caso Marielle. Quando foram presos os dois executores da Marielle, o meu calvário e a perseguição contra mim foram inexorável”, disse nesta quarta-feira 16.

“Ver um presidente da República em uma live lá em Dubai acordar na madrugada para me atacar e dizer que eu estava manipulando a polícia do meu estado… Ou seja: quantos crimes de responsabilidade esse homem vai ter que cometer até que alguém pare ele? Se nós não pararmos, essa República chavista ao contrário vai avançar cada vez mais e o nosso país é quem mais vai sofrer”, completou.

O Instituto Marielle Franco manifestou-se sobre a declaração.

No depoimento, o ex-aliado do presidente  depositou na administração federal a culpa pelos mais de 490 mil mortos pela Covid-19.

“Como tem um País em que presidente da República não dialoga com governador? Ele deixou governadores à mercê. Único responsável pelas mortes tem nome e endereço e tem que ser responsabilidade, aqui e no tribunal penal internacional pelos fatos”, disse.

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