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Weber vota pela proibição de missas e cultos: ‘A consequência do negacionismo é prolongar esta via crucis’

Placar é de 5 a 2 contra a realização das atividades; isolados, Kassio Nunes e Toffoli defendem a liberação

Foto: Reprodução/TV Justiça
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A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, votou nesta quinta-feira 8 pela proibição de celebrações religiosas presenciais no momento mais dramático da pandemia. Ela seguiu os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.

“Não está em debate a liberdade religiosa, mas a defesa da vida”, disse Weber na abertura de seu voto. “Negar a pandemia ou a sua gravidade não fará com que ela magicamente desapareça”.

“A nefasta consequência do negacionismo é o prolongamento da via crucis que a Nação está a trilhar”.

Kassio Nunes Marques e Dias Toffoli foram os únicos a defender a liberação das cerimônias. Assim, o placar parcial é de 5 a 2 pela proibição das atividades.

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