CartaExpressa

Vou assinar o Prêmio Camões de Chico Buarque e estarei em Lisboa com ele, diz Lula

Tradicionalmente, o diploma tem a assinatura do presidente brasileiro, mas Jair Bolsonaro (PL) ignora a demanda desde 2019

Vou assinar o Prêmio Camões de Chico Buarque e estarei em Lisboa com ele, diz Lula
Vou assinar o Prêmio Camões de Chico Buarque e estarei em Lisboa com ele, diz Lula
Buarque poderia ser um grande músico erudito, mas aí não seria Chico; Luiz Inácio poderia ser um grande líder somente da esquerda, mas aí não seria Lula
Apoie Siga-nos no

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira 18, durante visita a Lisboa, que assinará o Prêmio Camões concedido pelo governo de Portugal, em 2019, ao cantor e compositor Chico Buarque.

Tradicionalmente, o diploma tem a assinatura do presidente brasileiro, mas Jair Bolsonaro (PL) ignorou a demanda. Em outubro de 2019, Chico esnobou a postura do ex-capitão: “A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo Prêmio Camões”.

Agora, a expectativa é de que a entrega do prêmio aconteça em 2023, quando a turnê de Chico passará por Lisboa.

Segundo Lula, Bolsonaro “teve um comportamento totalmente antiBrasil e antidemocrático” ao longo dos quatro anos de sua gestão.

“Estou orgulhoso porque posso agora dizer que finalmente vou assinar o prêmio ao Chico Buarque, que o governo atual não quis assinar. Se Deus quiser, estarei em Lisboa com Chico Buarque para receber o Prêmio Camões, tão merecido”, afirmou o presidente eleito após reunião com o primeiro-ministro português, António Costa. Mais cedo, o petista se encontrou com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, em Lisboa.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo