CartaExpressa
Violência no RN: Homem apontado como responsável por ataques em Mossoró morre após confronto
As ações criminosas ocorrem no Rio Grande do Norte desde a terça-feira 14 em mais de 50 municípios
Um homem de 29 anos apontado como coordenador dos recentes ataques criminosos em Mossoró, no Rio Grande do Norte, morreu na manhã desta terça-feira 21, segundo a Polícia Civil. Francisco Allison de Freitas, conhecido como Nazista, teria sido baleado em um confronto com policiais e levado ao Hospital Tarcísio Maia, sem resistir aos ferimentos.
A corporação informou que Freitas estava escondido em um sítio na divisa entre as cidades de Tibau e Icapuí, no Ceará. Ele seria o chefe local da facção criminosa responsável pelos atentados contra prédios públicos, empresas e veículos. A operação para localizá-lo contou com o apoio da Polícia Militar cearense.
As ações criminosas ocorrem no Rio Grande do Norte desde a terça-feira 14 em mais de 50 municípios. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 142 pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento nos ataques.
Na segunda 20, o governo Lula anunciou um investimento de 100 milhões de reais no estado. Os recursos servem para incrementar ações de segurança pública, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino.
Dino adiantou que parte da verba será destinada ao sistema penitenciário, para ampliação de vagas e construção de uma nova unidade prisional.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.