CartaExpressa
Vídeo: Leite exalta suposta ‘mudança geracional’ na política e se compara a Zelensky e Macron
O tucano confirmou a renúncia ao governo do Rio Grande do Sul na segunda-feira 28, além de confirmar a sua permanência no PSDB


O tucano Eduardo Leite publicou um vídeo em suas redes sociais em que se compara a lideranças mundiais consideradas jovens, como Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, Emmanuel Macron, presidente da França, e Jacinda Ardern, premiê da Nova Zelândia.
O recurso foi usado para exaltar uma suposta mudança geracional na política, da qual Leite se considera parte. “O mundo vive hoje com Macron, na França, Trudeau, no Canadá, Jacinda Ardern, na Nova Zelândia, Zelensky, na Ucrânia, e tantos outros líderes, uma mudança geracional na política”, declarou. “Eles estão mudando o mundo com uma nova agenda ambiental, inovadora, pacífica e social, enfrentando os imensos desafios desse novo tempo, com uma nova cabeça e um novo olhar. E é este novo olhar que quero ajudar o meu partido a levar para o País.”
Leite confirmou a renúncia ao governo do Rio Grande do Sul na segunda-feira 28, além de assegurar a sua permanência no PSDB, que tem como pré-candidato à Presidência o governador de São Paulo, João Doria.
O tucano gaúcho chegou a sinalizar que deixaria o partido para disputar o Planalto e teve convite do presidente do PSD, Gilberto Kassab, para se lançar à disputa, mas posteriormente rejeitou a possibilidade.
Vamos construir juntos, no Brasil, a mudança geracional que está acontecendo na política ao redor do mundo. Uma nova visão e uma nova agenda, com foco na construção das soluções e não na destruição de adversários. pic.twitter.com/NSWzNIgMWp
— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) March 29, 2022
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.