Valdemar diz que Nunes estaria ‘morto’ sem Bolsonaro na eleição de São Paulo

O presidente do PL alega que o ex-capitão 'garante' 30% dos votos; pesquisa aponta liderança de Guilherme Boulos (PSOL)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta sexta-feira 26 que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estaria “morto” sem o apoio de Jair Bolsonaro (PL) à sua reeleição.

O ex-deputado alegou que Bolsonaro “garante 30% dos votos” na capital paulista.

“Ele transfere os votos. Nós já temos essa experiência. É vida ou morte”, disse Valdemar à CNN Brasil. “Se não tiver esses 30%, o Nunes está morto. Ele precisa de ter o Bolsonaro.”

Valdemar também defendeu a possibilidade de o vice de Nunes ser o coronel da reserva Ricardo Mello Araújo, ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, a Rota, e ex-presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, a Ceagesp. Na próxima segunda-feira 29, o presidente do PL e Bolsonaro se reunirão para tratar, entre outros temas, da vice na chapa.

Uma pesquisa Atlas Intel divulgada em 1º de janeiro apontou que Guilherme Boulos (PSOL) lidera a disputa pela prefeitura de São Paulo com 29,5% das intenções de voto. Na sequência, Nunes marca 18%, tecnicamente empatado com Ricardo Salles (PL), com 17,6%.

Em seguida, aparecem Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União), com 6,2% e 5,3%, respectivamente. Outros 14,1% não sabem ou não responderam, enquanto 8% disseram que votarão em branco ou anularão o voto.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.