O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, fez uma escolha que encaminhou seu nome para a lama no Palácio do Planalto.
Ao acenar à compra da vacina Coronavac – desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, mas alvo de forte marketing político do governador de São Paulo João Doria (PSDB) -, Pazuello entrou na mira de Bolsonaro. Irritado, ele já tem afirmado que o general gosta de “aparecer” como o ex-chefe da pasta, Luiz Henrique Mandetta. As informações foram publicadas pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo.
Preocupado com o jogo político, Bolsonaro avalia que esse movimento só interessa a Doria, um de seus maiores antagonistas no cenário nacional. Por isso, já afirmou nas redes sociais, onde pode acenar para sua base, que não irá comprar a vacina chinesa. Aparentemente, mais vale a corrida eleitoral daqui a 2 anos do que as probabilidades de uma vacina contra a Covid-19 ser efetiva.
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