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Unisa pode reverter expulsão de alunos que fizeram ‘masturbação coletiva’ em jogos universitários

Segundo a defesa da Universidade, uma sindicância para avaliar caso a caso foi instalada

Alunos da Unisa tocam partes íntimas simulando masturbação em jogo de Futsal feminino. Foto: Reprodução
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A Universidade Santo Amaro (Unisa) reavalia as expulsões de alunos de medicina que ficaram nus e simularam uma masturbação coletiva durante uma partida de vôlei feminino, em abril deste ano, nos jogos universitários em São Carlos.

Após a repercussão do caso nas redes sociais e pressão do MEC, a Unisa anunciou ter expulsado os 15 estudantes envolvidos no caso. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, porém, ao menos dez deles já apresentaram recursos pedindo a reavaliação da decisão sob a defesa de que o caso deveria ser tratado sobre o prisma “educativo” em vez de punitivo.

Segundo o advogado da instituição uma sindicância para apurar caso a caso as expulsões foi instaurada com o objetivo de reavaliar a decisão. Caso fique comprovado o não envolvimento do aluno, a expulsão deve ser revertida.

No dia 22, o MEC enviou uma nova notificação à Universidade solicitando o detalhamento de informações e documentação comprobatória a respeito das investigações e medidas punitivas contra os alunos envolvidos. Na terça-feira 19, a Unisa já havia entregado ao Ministério Público de São Paulo materiais que podem “colaborar com as providências cabíveis” na responsabilização legal.

CartaCapital entrou em contato com a Unisa para comentar a decisão de reavaliar as expulsões, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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