‘Uma ditadura’: o que disse Carlos Jordy após ser alvo de operação da PF

O parlamentar é suspeito de liderar atos antidemocráticos após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro (PL)

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), alvo da Operação Lesa Pátria. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

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O deputado federal Carlos Jordy (PL) se manifestou, nesta quinta-feira 18, sobre a busca e apreensão que sofreu da Polícia Federal, como consequência da 24ª fase da Operação Lesa Pátria.

A operação visa identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano passado.

O parlamentar é suspeito de liderar atos antidemocráticos após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro (PL), como bloqueio das rodovias.

Além da busca e apreensão em seu gabinete, agentes cumprem mandados em endereços residenciais do parlamentar no Rio de Janeiro.

Em vídeo gravado e publicado nas redes sociais, Jordy disse ter sido acordado pelos agentes da PF às 6h da manhã, enquanto dormia com a esposa e a filha. O parlamentar confirmou que teve uma arma e celular apreendidos.

“É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca e apreensão que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes é a verdadeira constatação de que nós estamos vivendo uma ditadura”, disse o parlamentar, que negou ter incitado ou apoiado os atos golpistas do 8 de janeiro, em Brasília.


O deputado ainda disse que a operação tem como objetivo perseguir adversários políticos, também tendo como foco as eleições municipais, das quais é pré candidato.

“É óbvio que tem viés totalitário, intimidatório e não tem respaldo legal”, justificou.

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