CartaExpressa
TSE está a um voto de formar maioria contra recurso de Deltan sobre cassação
Benedito Gonçalves, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia já votaram por negar os embargos
O Tribunal Superior Eleitoral está a um voto de formar maioria pela rejeição de um recurso apresentado pelo ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) contra a decisão que levou à cassação de seu mandato, em maio deste ano.
Votaram por negar os embargos de declaração:
- Benedito Gonçalves;
- Alexandre de Moraes; e
- Cármen Lúcia.
Restam os votos dos seguintes ministros:
- Kassio Nunes Marques;
- Raul Araújo;
- Ramos Tavares; e
- Floriano de Azevedo Marques.
O julgamento, realizado no plenário virtual do TSE, começou na sexta-feira 8 e terminará na próxima quinta-feira 14.
Deltan foi condenado por unanimidade. Segundo a tese vencedora na Corte, uma “manobra” para deixar o Ministério Público Federal e se candidatar à Câmara dos Deputados “impediu que os 15 procedimentos administrativos em trâmite no CNMP em seu desfavor viessem a gerar processos administrativos disciplinares, que poderiam ensejar pena de aposentadoria compulsória ou perda do cargo”.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Com diálogos da Vaza Jato, ‘conluio’ entre Moro e Deltan turbina decisão de Toffoli
Por CartaCapital
Decisão de Toffoli mostra diálogos da Lava Jato com o FBI e transporte de provas em sacola de supermercado
Por CartaCapital
Toffoli é um filho pródigo?
Por Gustavo Freire Barbosa