O Tribunal Superior Eleitoral manteve nesta terça-feira 27, por 6 votos a 1, a decisão do ministro Benedito Gonçalves que proibiu a campanha de Jair Bolsonaro (PL) de usar na propaganda eleitoral imagens do discurso do presidente na Assembleia-Geral da ONU.
Conforme o despacho de Gonçalves, “a utilização das imagens na propaganda eleitoral seria tendente a ferir a isonomia, pois faria com que a atuação do Chefe de Estado, em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, fosse explorada para projetar a imagem do candidato”. A Corte se manifestou no âmbito de uma ação apresentada pelo PDT, do presidenciável Ciro Gomes.
Na sede das Nações Unidas, em Nova York, Bolsonaro atacou indiretamente Lula (PT) e a esquerda e repetiu clichês da extrema-direita sobre temas como aborto e “ideologia de gênero”.
Seguiram o relator nesta terça os ministros Raul Araújo, Maria Claudia Bucchianeri, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. O ministro Carlos Horbach foi o único a divergir.
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