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TSE cassa chapa de prefeito de Brusque e torna Luciano Hang inelegível

O empresário bolsonarista teria usado da estrutura da Havan para favorecer a campanha de Ari Vequi e Gilmar Doerner; caso foi classificado como abuso de poder econômico

O agora inelegível Luciano Hang exibe camiseta com foto do prefeito de Brusque, Ari Vequi, cassado por abuso de poder econômico. Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O Tribunal Superior Eleitoral cassou, nesta quinta-feira 4, por 5 votos a 2, os mandatos do prefeito de Brusque, cidade de Santa Catarina, Ari Vequi (MDB), e de seu vice, Gilmar Doerner, por abuso de poder econômico nas eleições de 2020.

Os dois políticos se tornam inelegíveis por oito anos, juntamente com dono das Lojas Havan, o empresário Luciano Hang, citado na mesma ação.

O TSE avaliou e acatou um pedido enviado ao tribunal pelos partidos Podemos, PT, PSB e PV, que alegaram irregularidades na disputa pela prefeitura da cidade do interior de Santa Catarina. Segundo as legendas, Hang teria usado da estrutura da Havan, entre bens, funcionários e fornecedores, para favorecer a campanha de Vequi e Doerner.

O presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, entendeu que as condutas dos políticos foram irregulares e tornaram a disputa eleitoral desigual.

“Houve utilização de toda a estrutura das lojas Havan na campanha eleitoral. Houve também uma flagrante e ostensiva quebra da igualdade das chances entre os candidatos”, afirmou Moraes.

Segundo o ministro, as provas colhias deixam evidente a participação direta de Luciano Hang nos atos abusivos, bem como dos políticos “tendo em vista a participação em eventos ilícitos, consubstanciados em live e em evento dentro das Lojas Havan”.

A maioria do plenário do TSE seguiu o voto do ministro Alexandre de Moraes e reconheceu a irregularidade das condutas dos três envolvidos.

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