CartaExpressa

Torres alega ‘esquecimento e estresse’ após descumprir apresentação semanal à Justiça

O comparecimento ao juízo é uma das medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF

Torres alega ‘esquecimento e estresse’ após descumprir apresentação semanal à Justiça
Torres alega ‘esquecimento e estresse’ após descumprir apresentação semanal à Justiça
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Foto: Sergio Lima/AFP
Apoie Siga-nos no

A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou que o bolsonarista não compareceu à Justiça do Distrito Federal “porque esqueceu e enfrenta forte estresse”. Segundo os advogados, ele faz acompanhamento psiquiátrico.

A falta foi registrada em 7 de agosto. Torres ficou aproximadamente quatro meses preso, por suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele recebeu liberdade condicional em 11 de maio.

Ao autorizar a saída da prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, impôs a Torres uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e a obrigação de comparecer uma vez por semana à Justiça do DF.

A defesa argumenta que Torres foi a uma consulta com sua psiquiatra em 7 de agosto e, “à vista da forte carga emocional e da alteração da medicação, esqueceu-se completamente de comparecer perante este juízo”. O “estresse” teria relação com seus depoimentos na CPMI do 8 de Janeiro e na CPI da Câmara Legislativa do DF, segundo os advogados.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo