CartaExpressa
‘Todo membro do Hamas é um homem morto’, diz Netanyahu no 5º dia do conflito
Para o ministro da Defesa, Yoav Gallant, o objetivo é ‘obliterar’ o grupo palestino


Ao anunciar a formação de um governo de emergência, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira 11 que “todo membro do Hamas é um homem morto”.
O pronunciamento do político de extrema-direita foi transmitido pela televisão, nesta noite.
Ao lado de Netanyahu estava o ministro da Defesa, Yoav Gallant, que classificou a agressão do Hamas no último sábado 7 como “o pior ataque terrorista que o mundo já viu”.
Segundo Gallant, o Hamas será “varrido da face da Terra”. Em outro momento, ele se comprometeu a “obliterar” o grupo palestino.
Nesta quarta, Netanyahu e o líder da oposição Benny Gantz anunciaram um acordo para formar “um governo de emergência” até o fim da guerra. A gestão de extrema-direita controla 64 dos 120 assentos no Parlamento. Com a incorporação do Partido da Unidade Nacional, de Gantz, chegará a 76 cadeiras.
“Durante a guerra, não se apresentará nenhuma lei, nem qualquer moção promovida pelo governo que não esteja relacionada com a guerra”, disseram os líderes em um comunicado.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

No 5º dia, Netanyahu recupera força, Gaza segue sob ataque e tensão cresce no Líbano
Por CartaCapital
Educação é “voltada para o Exército” e “terrivelmente racista”, diz professora israelense
Por Agência Pública
Após cerco de Israel, central elétrica da Faixa de Gaza deixa de operar por falta de combustível
Por CartaCapital