O presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar a pandemia do novo coronavírus que, só no Brasil, vitimou mais de 193 mil pessoas.
“Não deu certo, seis meses de lockdown não deu certo e essa política não pode continuar sendo dessa forma. O povo está aqui na praia. Nem vou falar que tem aglomeração. Como eu disse no começo, nós temos que enfrentar, tomar conta dos mais idosos, quem tem comorbidade. Toca a vida. E economia tem que andar de mão dada com a vida”, afirmou o presidente na quarta-feira 30 ao passear, sem máscara, pela Praia Grande, em São Paulo.
Na ocasião, Bolsonaro também disse que o auxílio emergencial não será prorrogado.
“Sei que muitos cobram, querem coisa melhor e alguns esquecem até que estamos terminando um ano atípico, onde nós nos endividamos em R$ 700 bilhões para conter a pandemia, [para] dar o auxílio emergencial para quem perdeu tudo. Os informais, em grande parte, perderam tudo, a renda foi a zero. Querem que a gente renove [o auxílio emergencial], mas a nossa capacidade de endividamento chegou ao limite”, declarou.
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