O TikTok informou ao Tribunal Superior Eleitoral ter excluído mais de 10,4 mil vídeos que incitavam a violência e a desinformação durante os atos golpistas de 8 de janeiro e nos dias que se seguiram ao quebra-quebra bolsonarista em Brasília.
A plataforma declarou ter derrubado, entre 8 e 15 de janeiro, 1.304 vídeos que violavam sua política de extremismo, a englobar ameaças, incitação à violência e promoção do terrorismo; 5.519 por transgressão da política de desinformação; e 3.614 por desrespeito à política de desinformação sobre eleição.
No período, segundo o TikTok, 5 URLs foram removidas, a pedido do Supremo Tribunal Federal.
A empresa disse ter recebido do TSE, entre 15 de fevereiro e 31 de dezembro do ano passado, 128 links a serem analisados, dos quais 106 foram deletados (82,8%).
“Entre 16 de agosto e 31 de dezembro, removemos 66.020 vídeos que foram identificados como violativos de nossa política de desinformação sobre eleições, dos quais 91,1% foram detectados proativamente, e 79% foram removidos sem que tivessem uma única visualização”, diz o documento.
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