CartaExpressa

‘Terrorismo moral’: Boulos reage a Nunes após mobilização bolsonarista contra post do MTST

O deputado virou alvo da extrema-direita depois de uma publicação do movimento sobre a Páscoa

‘Terrorismo moral’: Boulos reage a Nunes após mobilização bolsonarista contra post do MTST
‘Terrorismo moral’: Boulos reage a Nunes após mobilização bolsonarista contra post do MTST
Guilherme Boulos e Ricardo Nunes. Fotos: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados e Rovena Rosa/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura de São Paulo, acusou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) de distorcer uma publicação do MTST para criar “terrorismo moral”, com objetivos eleitorais. Também afirmou que a aliança entre o emedebista e o bolsonarismo “é de princípio e método”.

“Sem contar que sua trajetória pessoal e política está longe de ser a do cristão exemplar que tenta vender”, escreveu nas redes sociais Boulos, que já foi coordenador do movimento. “Já vimos esse filme em 2022. E a verdade prevaleceu sobre as fake news. Será assim novamente nas eleições deste ano.”

O MTST postou uma imagem de Jesus Cristo crucificado, enquanto um dos soldados romanos diz: “bandido bom é bandido morto” – um slogan da direita brasileira para vender a eliminação de supostos criminosos como solução para a crise de segurança pública.

O post gerou críticas de bolsonaristas. Nunes, o principal adversário de Boulos na disputa deste ano, disse estar “indignado” e afirmou que a publicação “é de cortar o coração”. “Essa turma do Boulos só ataca a tudo e a todos”, escreveu.

Diante da repercussão, o MTST declarou ter faltado interpretação e usou a passagem bíblica de Lucas, capítulo 23, para se justificar. “A falta de interpretação da imagem e da mensagem desse post é de se impressionar”, reagiu o movimento.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo