O candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), minimizou o apoio anunciado pelo tucano Rodrigo Garcia (PSDB) a sua campanha e disse ‘não ver sentido’ na aproximação.
“Eu preguei mudança o tempo todo, não faz sentido agora estar com eles no palanque. Agora, entendo que eles têm capilaridades, têm boas políticas que precisam ser preservadas”, disse, nesta terça-feira, durante encontro com lideranças do PP, partido da coligação de Rodrigo Garcia. “Entendo que eles possam ter papel fundamental na eleição do presidente, mas eu vou seguir na linha que eu me comprometi com o estado de SP, preservando o bom legado e transformando naquelas áreas em que a gente precisa de transformação.”
O candidato, que vai disputar um segundo turno com Fernando Haddad (PT), ainda disse acreditar em uma ‘adesão natural’ de Garcia, mas não acenou para uma divisão de palanque.
“Eu acho que existe no PSDB uma adesão natural a uma linha anti-PT, uma linha programática. Eu não imagino o PSDB agora apoiando o PT, eu acho que isso não vai acontecer. A nossa linha é a linha de realmente promover algo diferente. Por isso que eu estou falando, ‘Ah, vamos estar no palanque junto?’ Provavelmente não. Agora, nós vamos ter adesões do PSDB? Vamos porque faz sentido, porque a história do PSDB sempre foi uma história”.
E acrescentou: “Nós vamos ter adesões naturais, que vão vir naturalmente em função da nossa linha programática, que é a mesma linha de muitos integrantes do PSDB. Nós vamos ter uma continuidade de boas políticas públicas e nós vamos dar a modernidade, a velocidade que o estado tanto requer, o estado cansou da gestão do PSDB e a gente representa a modernidade”.
No âmbito nacional, diversas lideranças históricas do PSDB já manifestaram voto a favor de Lula e em defesa da democracia.
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