O governo de São Paulo acionou a Justiça contra a greve de Metrô, CPTM e Sabesp prevista para esta terça-feira 28.
A gestão estadual reivindica que 100% dos funcionários trabalhem nos horários de pico e pelo menos 80% sigam em seus postos de trabalho no restante do dia.
O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) alega que a greve é motivada por “interesse político” e não teria relação com causas trabalhistas. Na sexta-feira 24, o governador disse que o movimento é um “deboche contra a sociedade, uma piada, um desrespeito”.
A declaração de Tarcísio foi rebatida pela presidenta do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa.
“Sabe o que é deboche? Deboche é falar que tá ‘só estudando’ a privatização, enquanto o PL de privatização da Sabesp está em tramitação na Assembleia Legislativa de São Paulo, a pedido do governo”, escreveu, nas redes sociais. “Deboche é o trem da linha privada descarrilar mais de 10 vezes desde que a Via Calamidade assumiu e o governador continuar bancando esse contrato e dizer que a iniciativa privada é mais eficiente.”
As categorias têm como objetivo central na paralisação se opor aos projetos de privatização do governo. A greve também deve ganhar a adesão de outras categorias, como professores do ensino público, que questionam o governo por cortes no financiamento da educação.
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