CartaExpressa
STJ nega recurso de Robinho e pode destravar cumprimento de pena por estupro no Brasil
O crime aconteceu em 2013, em uma boate de Milão, no período em que o atleta jogava pelo Milan
O Superior Tribunal de Justiça rejeitou nesta quarta-feira 16 um pedido da defesa do ex-jogador Robinho para que o governo da Itália fosse obrigado a enviar uma cópia da íntegra do processo sobre sua condenação a 9 anos de prisão por estupro.
O julgamento desta quarta trata de uma Homologação de Decisão Estrangeira, uma vez que caberá ao STJ decidir se Robinho poderá cumprir a pena no Brasil. O pedido para a execução da sentença partiu do governo da Itália.
Com a decisão, portanto, podem avançar os trâmites para que o ex-atleta cumpra a pena no Brasil.
O crime aconteceu em 2013, em uma boate de Milão, no período em que Robinho jogava pelo Milan. Ele e outros quatro foram condenados por estupro coletivo contra uma mulher de origem albanesa.
Relator do recurso da defesa de Robinho, o ministro Francisco Falcão já havia votado por rejeitar o pedido de tradução completa. Os advogados recorreram e o caso chegou à Corte Especial do STJ, composta pelos 15 magistrados mais antigos do tribunal.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.


