CartaExpressa
STF define as penas de mais 15 condenados pelo 8 de Janeiro
Os réus foram sentenciados por cinco crimes, entre eles abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado


O Supremo Tribunal Federal finalizou o julgamento de mais 15 envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023. Os ministros se manifestaram até 20 de fevereiro, mas a Corte não havia formado maioria para definir a duração das penas.
As sentenças foram fixadas em 16 anos e 6 meses de prisão para nove pessoas e em 13 anos e 6 meses de prisão para outras seis. Como na definição das penas não houve maioria, as condenações foram estabelecidas com base no voto médio.
Os réus foram sentenciados pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
A condenação também determina o pagamento de indenização por danos morais coletivos, no valor mínimo de 30 milhões de reais. Esse valor será quitado de forma solidária por todos os condenados, independentemente da pena.
Ao todo, o Supremo já condenou 101 pessoas por participação nos atos. As penas variam de 3 a 17 anos de prisão.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

‘Uma coisa é colocar gente na rua, outra é ganhar eleição’
Por Leonardo Miazzo
Defendida por Bolsonaro, anistia a golpistas do 8 de Janeiro já tramita no Senado
Por CartaCapital
A mobilização nas ruas não muda a situação de Bolsonaro
Por Josué Medeiros