CartaExpressa

STF decide manter punição a motoristas que recusarem o bafômetro

Os ministros também validaram, por unanimidade, a previsão de tolerância zero para limite de álcool a quem estiver no volante

STF decide manter punição a motoristas que recusarem o bafômetro
STF decide manter punição a motoristas que recusarem o bafômetro
Créditos: EBC
Apoie Siga-nos no

O Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, manter a punição administrativa prevista no Código de Trânsito Brasileiro ao motorista que se recusar a fazer o teste do bafômetro.

O entendimento dos ministros valida o que está previsto na Lei: multa administrativa a quem se recusar a fazer “teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa”. Também estão previstos a suspensão do direito de dirigir por 12 meses, o recolhimento da habilitação e a retenção do veículo.

A determinação deverá ser seguida pelos demais tribunais do País. Os ministro do Supremo avaliaram um recurso do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul, que tentava reverter a anulação, pela Fazenda Pública estadual, de uma multa aplicada a um motociclista de Cachoeirinha (RS) que se recusou a fazer o teste.

No julgamento, os ministros também validaram, por unanimidade, a previsão de tolerância zero para limite de álcool a motoristas, ao avaliar ação da Associação Brasileira Restaurantes e Empresas de Entretenimento que questionava trechos da Lei Seca.

Também referendaram a manutenção da proibição em vigor da venda de bebidas alcoólicas nas rodovias. A ação contestando a proibição era de autoria da Confederação Nacional do Comércio e da Associação Brasileira das Empresas de Gastronomia, Hospedagem e Turismo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo