CartaExpressa

SP: candidato do Novo usa debate para atacar o STF; Haddad pede ‘respeito às instituições’

Vinicius Poit voltou a provocar Lula, candidato à Presidência, enquanto Haddad exaltou realizações de sua gestão na capital paulista

SP: candidato do Novo usa debate para atacar o STF; Haddad pede ‘respeito às instituições’
SP: candidato do Novo usa debate para atacar o STF; Haddad pede ‘respeito às instituições’
Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O candidato do Novo ao governo de São Paulo, Vinicius Poit, abriu o debate deste sábado 17 no SBT com uma ofensiva ao Supremo Tribunal Federal. Em confronto direto com Fernando Haddad (PT), afirmou ter iniciado sua carreira política apoiando a Lava Jato em manifestações de rua.

“A Polícia prende, o STF solta, como soltou Lula”, disse Poit, para quem “os Poderes devem ser respeitados, mas a postura ditatorial não pode vir do STF”.

Haddad defendeu “respeito as instituições democráticas” e declarou que “se o chefe do Executivo não respeitar a Justiça e o Parlamento, estará concorrendo para um regime autoritário, e eu sou avesso a qualquer autoritarismo”.

Poit acrescentou que “a corrupção mata” e criticou o PT e os demais partidos representados no debate por, supostamente, fecharem os olhos para o tema.

Haddad, então, ressaltou realizações de sua gestão na Prefeitura de São Paulo, entre 2013 e 2016.

“Criei a Controladoria-Geral do Município, que desbaratou cinco quadrilhas. São Paulo foi eleita pela Controladoria-Geral da União a cidade mais transparente do Brasil. Todos os contratos foram colocados na íntegra no site da Prefeitura.”

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo