Em reação à morte do médico Ricardo José Lopes da Cruz por Covid-19, a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro divulgou uma nota de pesar com críticas duras à condução dos governantes no combate à pandemia do novo coronavírus.
O texto assinado pelo presidente da entidade, Celso Ferreira Ramos Filho, fala em “política homicida”.
“Ricardo morre após dez meses de pandemia, quando a percepção errônea da sociedade de que a transmissão está em vias de se extinguir levou a um relaxamento das normas de distanciamento social, com o consequente aumento da transmissão comunitária do SARS-CoV-2. Percepção errônea esta estimulada e coonestada por uma política homicida (repitamos: homicida) por parte de autoridades municipais, estaduais e federais (em final, meio ou começo de mandato), que trocam votos e apoios por uma proposta indulgente e sedutora, que pode ser popular e atraente, mas que é (repitamos, ainda) simplesmente homicida”, afirma o presidente na nota.
Leia na íntegra.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login