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Sob novas regras do TSE, Google veta anúncios políticos nas eleições de 2024
A empresa atualizará sua política em maio, impedido que candidatos comprem anúncios em plataformas como o Google e o YouTube
Faltando menos de um mês para o início das campanhas eleitorais e diante de novas regras do TSE, o Google anunciou a proibição da veiculação de anúncios políticos durante o período eleitoral.
A empresa atualizará sua política de Google Ads em maio, impedido que candidatos comprem anúncios em plataformas como o Google e o YouTube.
“Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”, afirmou a empresa, em nota, sem apontar motivos concretos para a decisão. Nas entrelinhas, contudo, o motivo seriam os entraves para se adaptar às novas diretrizes do Tribunal Superior Eleitoral, bem mais rígidas do que nas eleições anteriores.
A resolução do TSE determina, entre outras coisas, que as plataformas mantenham um repositório que permita o acompanhamento em tempo real de informações sobre anúncios, como conteúdo, valor pago, anunciante e público-alvo, nos quase 5 mil municípios do país. Além disso, as empresas devem disponibilizar uma ferramenta de pesquisa para consulta de anúncios por palavras-chave, termos de interesse e nomes de anunciantes, e também coletar dados sobre os anúncios de forma automatizada através de uma interface dedicada, também conhecida como API.
Leia nota do Google na íntegra:
“As eleições são importantes para o Google e, ao longo dos últimos anos, temos trabalhado incansavelmente para lançar novos produtos e serviços para apoiar candidatos e eleitores. Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto.”
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