‘Só Milton Ribeiro pode dizer o que aconteceu’, diz ministro da Educação sobre o escândalo do MEC

Victor Godoy ocupava o cargo de secretário-executivo da pasta durante a gestão de Ribeiro

Foto: Wilson Dias/ABR

Apoie Siga-nos no

Em audiência pública sobre o escândalo no Ministério da Educação, o atual chefe da pasta, Victor Godoy Veiga, disse que somente o ex-ministro Milton Ribeiro pode detalhar as supostas práticas de tráfico de influência no MEC. Também argumentou que, enquanto trabalhava com Ribeiro, não recebeu pedidos para cometer irregularidades.

As explicações sobre a atuação de pastores como lobistas no MEC foram solicitadas pelas comissões de Educação e Fiscalização e Controle da Câmara. Além de Veiga, foi convidado o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário.

Ao ser questionado pelo deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) se colocaria a “mão no fogo” pelo ex-ministro, Veiga afirmou que “só Milton Ribeiro pode dizer o que aconteceu”. 

“Minha relação com o ministro sempre foi de cordialidade, de respeito profissional. Espero que ele esclareça tudo o que aconteceu. Só ele pode dizer o que aconteceu”, disse o atual ministro. “Meu secretário-executivo não acompanha 10% das minhas agendas, porque ele tem as agendas dele. Era exatamente a forma como eu trabalhava com o ex-ministro Milton.”

Em relação a indícios de sobrepreço e outras irregularidades no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Veiga declarou que a pasta promoverá um novo pregão e corrigirá os erros apontados pela CGU. “O FNDE vai adotar todas as providências de aprimoramento e iniciar novo certame, garantindo que nada de errado seja praticado.”

 


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.