Sinovac: intervalo maior entre as doses aumenta a eficácia da Coronavac

Segundo porta-voz do laboratório, mais de 1,3 mil voluntários no Brasil receberam a segunda dose 21 dias após a primeira

Wang Zhao/AFP

Apoie Siga-nos no

O laboratório chinês Sinovac afirmou nesta segunda-feira 18 que estudos clínicos realizados no Brasil indicaram que a vacina Coronavac, produzida no País pelo Instituto Butantan, tem eficácia maior quando o período entre a primeira e a segunda doses é de vinte e um dia dias. A informação é da Reuters.

Segundo a agência, a taxa de proteção dos 1.394 voluntários que receberam doses da Coronavac ou placebo com três semanas de diferença se aproximou dos 70%.

Na semana passada, o Butantan anunciou que o índice global de eficácia do imunizante é de 50,4%, a partir de estudos com mais de nove mil voluntários, a maioria dos quais recebeu as doses com intervalo de catorze dias.

De acordo com a Reuters, o porta-voz do Sinovac não detalhou as razões pelas quais um número menor de participantes dos testes recebeu a segunda dose em um intervalo superior a duas semanas.

 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.