CartaExpressa

Silveira aproveita mudança na Petrobras para reforçar defesa da exploração na Margem Equatorial

O ministro de Minas e Energia pediu ‘diálogo’ e ‘boa política’ para convencer o Ibama

Silveira aproveita mudança na Petrobras para reforçar defesa da exploração na Margem Equatorial
Silveira aproveita mudança na Petrobras para reforçar defesa da exploração na Margem Equatorial
O ministro Silveira vai indicar um nome da Fazenda para o conselho – Imagem: Arquivo/MME
Apoie Siga-nos no

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu nesta quarta-feira 19 os estudos sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial, do Amapá ao Rio Grande do Norte. Ele voltou a se manifestar sobre o tema na cerimônia de posse da nova presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, no Rio de Janeiro.

“A pesquisa das potencialidades da Margem Equatorial é uma questão de soberania e de responsabilidade com brasileiras e brasileiros”, disse Silveira. “Vamos, sim, construir com a boa política, com diálogo, junto ao Ibama, tecnicamente, um caminho ambientalmente seguro para dar o direito ao povo brasileiro de conhecer as suas riquezas.”

Segundo o ministro, “esta talvez seja nossa última fronteira de óleo e gás antes da consolidação da transição energética, a transição em que ninguém sabe precisar por quanto tempo vamos precisar da fonte energética dos combustíveis fósseis”.

A Petrobras aguarda uma autorização do Ibama para explorar petróleo na área da Foz do Amazonas. A empresa estima que a medida pode render 14 bilhões de barris. O órgão rejeitou o primeiro pedido de licença, mas a estatal apresentou uma nova solicitação, ainda sob análise.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo