O Senado rejeitou nesta quarta-feira 25 a indicação do presidente Lula (PT) para o comando da Defensoria Pública da União. O escolhido pelo petista era Igor Roque, que foi procurador federal entre 2011 e 2013, quando se tornou defensor público federal.
Roque teve 38 votos contrários, 35 favoráveis e uma abstenção, mas precisava de pelo menos 41 votos a favor da indicação.
Ele havia sido sabatinado em 11 de julho pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa e foi aprovado pelo colegiado, com 20 fotos favoráveis, um voto contrário e uma abstenção.
Senadores da oposição já faziam campanha contra a nomeação e tentavam associar Roque a pautas como a descriminalização do aborto.
O senador Fabiano Contarato (PT-ES), líder do PT, foi um dos deputados a defenderem a nomeação do indicado, nesta quarta. “Nós temos que entender que as instituições são de Estado. O princípio é da impessoalidade. Estes são os princípios que regem a administração pública: a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência. Nós não podemos incorrer no equívoco de vetar ou inviabilizar qualquer nome por qualquer conteúdo ideológico”, disse.
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