O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou a prorrogação da CPI da Covid, que foi instalada em 27 de abril e finalizaria os seus trabalhos em 7 de agosto. A decisão de Pacheco, que estende as investigações por 90 dias, foi lida no plenário nesta quarta-feira 14.
A determinação ocorre num momento em que ganha espaço a linha de apuração sobre suposta prática de corrupção do governo na negociação de vacinas. Outros focos de investigação estiveram no “gabinete paralelo” do Ministério da Saúde e na conduta negacionista do governo em meio à crise sanitária.
Para o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), a CPI já provou vários crimes de Bolsonaro, como charlatanismo, usurpação de função pública e infração de medida sanitária preventiva. Estão sob análise, também, possíveis práticas de prevaricação e de corrupção ativa e passiva.
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