CartaExpressa

Senado leva ex-ministros de Bolsonaro e líder de Lula aos EUA para ‘negociar’ tarifaço

Grupo irá a Washington no fim de julho para ‘restabelecer diálogo’ com o Congresso norte-americano sobre barreiras comerciais

Senado leva ex-ministros de Bolsonaro e líder de Lula aos EUA para ‘negociar’ tarifaço
Senado leva ex-ministros de Bolsonaro e líder de Lula aos EUA para ‘negociar’ tarifaço
O senador Jaques Wagner (PT-BA). Foto: Jefferson Rudy
Apoie Siga-nos no

O Senado definiu, nesta quinta-feira 17, os integrantes da Comissão Temporária Externa que irá em uma missão oficial a Washington, nos Estados Unidos, entre 29 a 31 de julho. O objetivo é buscar soluções para as taxas anunciadas pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Entre os membros da comissão estão os ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL) Tereza Cristina (PP-MS) e Marcos Pontes (PL-SP). O líder do governo Lula (PT) no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também deve participar da comitiva.

A comissão, com duração de 60 dias, foi articulada pela Presidência do Senado e pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, presidida pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Segundo Trad, a ideia é criar uma “ponte de diálogo” com os EUA, diante das dificuldades enfrentadas pelos canais diplomáticos tradicionais.

A missão terá caráter “suprapartidário, institucional e estratégico”, e busca “fortalecer as relações bilaterais” e defender os interesses do Brasil em áreas como comércio exterior, investimentos, agricultura, cadeias produtivas e segurança jurídica.

Eis a composição da comissão:

  • Nelsinho Trad (PSD-MS);
  • Tereza Cristina (PP-MS);
  • Astronauta Marcos Pontes (PL-SP);
  • Jaques Wagner (PT-BA);
  • Esperidião Amin (PP-SC);
  • Rogério Carvalho (PT-SE);
  • Fernando Farias (MDB-AL); e
  • Carlos Viana (Podemos-MG).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo