Senado do Chile enterra o impeachment de Sebastián Piñera

A Câmara aprovou a abertura do processo, mas a oposição não obteve os votos necessários no Senado

O Presidente do Chile, Sebastián Piñera. Foto: CLAUDIO REYES/AFP

Apoie Siga-nos no

O Senado do Chile rejeitou nesta terça-feira 16 o impeachment do presidente Sebastián Piñera, uma semana após a Câmara dos Deputados aprovar a abertura do processo por suspeitas de corrupção.

A oposição precisava de, no mínimo, 29 dos 43 votos possíveis no Senado – mas, até as 22h desta terça, contava com 17 votos. 14 parlamentares já se manifestaram contra o impedimento e um se absteve.

Na semana passada, a Câmara avalizou o início do processo devido ao vínculo de Piñera com a polêmica venda da mineradora Dominga, no paraíso fiscal das Ilhas Virgens, revelada no escândalo Pandora Papers.

O negócio ocorreu em 2010, quando o chileno exercia o seu primeiro mandato de presidente.

O processo de impeachment de Piñera se encerra a poucos dias das eleições no Chile, marcadas para 21 de novembro.


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.