CartaExpressa

Senado aprova, por unanimidade, delegado indicado por Lula para comandar a Abin

O nome de Luiz Fernando Corrêa contou com o aval dos 17 senadores da Comissão de Relações Exteriores do Senado; indicação vai ao plenário da Casa

Senado aprova, por unanimidade, delegado indicado por Lula para comandar a Abin
Senado aprova, por unanimidade, delegado indicado por Lula para comandar a Abin
O diretor-Geral da Abin, Luiz fernando Corrêa. Foto: Leonor Calasans/IEA-USP
Apoie Siga-nos no

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira 4, o nome de Luiz Fernando Corrêa, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar a Agência Brasileira de Inteligência.

Foram 17 votos a favor e nenhum contra em votação secreta. A indicação agora vai ao plenário da Casa Alta.

O nome de Corrêa foi escolhido após o governo transferir a Abin para a Casa Civil, chefiada pelo ministro Rui Costa. Antes, a agência estava vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional.

O órgão é responsável, dentre outras coisas, por monitorar ameaças reais e materiais ao Estado brasileiro. Durante o discurso aos senadores, ele defendeu que a Abin trabalhe sem viés político e prometeu colaborar com a CPMI do 8 de Janeiro – a ser instalada nos próximos dias no Congresso.

Corrêa ainda disse que foi orientado por Lula a fazer uma reestruturação na Abin. “A orientação é de buscar e organizar o sistema de inteligência, posicionando como eminentemente de estado, sem viés e pautado pela legislação”, acrescentou.

Delegado aposentado, Luiz Fernando Corrêa foi diretor-geral da Polícia Federal entre 2007 e 2011, durante o segundo governo Lula. Ele ainda esteve lotado na Secretaria Nacional de Justiça sob a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo