CartaExpressa

Sem vacina: Djokovic tem visto cancelado e deve deixar a Austrália, diz emissora britânica

Segundo a BBC, o atleta foi avisado pelas autoridades de que seria deportado, mas os advogados tentam reverter a decisão

Sem vacina: Djokovic tem visto cancelado e deve deixar a Austrália, diz emissora britânica
Sem vacina: Djokovic tem visto cancelado e deve deixar a Austrália, diz emissora britânica
O tenista Novak Djokovic. Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

O tenista sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, teve o visto de entrada na Austrália cancelado nesta quarta-feira 5, informa a emissora britânica BBC. O veículo diz que o atleta foi avisado pelas autoridades de que seria deportado, mas os advogados tentam reverter a decisão.

Djokovic, que na terça-feira 4 anunciou ter recebido uma autorização médica para disputar o Aberto da Austrália sem comprovar vacinação contra a Covid-19, foi barrado no aeroporto de Melbourne devido a um problema de visto.

Segundo a imprensa australiana, o multicampeão do Australian Open não teria preenchido o formulário correto para o tipo de visto solicitado. O serviço federal de alfândega contatou o governo do estado da Victoria, onde Melbourne está localizada, quando descobriu que a equipe de Djokovic havia solicitado “o tipo errado de visto”, informou The Age.

Djokovic tentava entrar no país com um visto de trabalho que “precisa de autorização do governo da Victoria”, segundo  The Australian.

O astro sérvio anunciou que estava viajando para Melbourne após obter uma “exceção médica”. Todos os participantes do torneio, que começa em 17 de janeiro, precisam estar vacinados ou apresentar uma isenção concedida por dois comitês de especialistas independentes. No passado, o sérvio se recusou repetidamente a confirmar se foi vacinado.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, declarou antes da chegada do tenista a Melbourne que se os motivos para a isenção de Djokovic fossem “insuficientes”, o líder do ranking estaria “no próximo avião de volta” para sua casa.

(Com informações da AFP)

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo