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Selic de 13,25%: Haddad exalta diálogo com o BC e Alckmin inicia movimento por novos cortes

Ministros também ressaltaram avanços que permitiram o primeiro recuo da taxa de juros desde agosto de 2020

Ministro Fernando Haddad. Foto Lula Marques/ Agência Brasil.
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O Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou, nesta quarta-feira 2, um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros do País: de 13,75% para 13,25% ao ano. Foi o primeiro recuo da Selic desde agosto de 2020.

Cinco diretores do Copom votaram pela redução de 0,5 p.p., entre eles o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Em entrevista concedida após o anúncio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,comemorou a decisão e ressaltou o diálogo mantido com o BC nos últimos meses.

“Neste período todo em que houve divergências, sempre mantivemos um diálogo de altíssimo nível, a começar pelo presidente Roberto Campos Neto. E é assim que se constrói”, disse o petista.

“Isso vai ajudar muito nas expectativas. Temos compromisso com o combate à inflação e com a responsabilidade fiscal, com o ajuste que está sendo feito e se tornará mais fácil a partir de agora. A inflação está controlada e a economia vai começar a se replanejar – atores, investidores, consumidores. Por um Brasil de crescimento sustentável do ponto de vista fiscal, social e ambiental.”

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) destacou que o governo Lula (PT) gerou todas as condições para a decisão do Copom. “Os índices de inflação caíram todos, as perspectivas melhoraram e estamos avançando com reformas importantes em torno de um País mais justo e próspero”, registrou nas redes sociais.

“Com isso, as taxas de juros devem cair ainda mais nos próximos meses”, projetou Alckmin.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que, a partir do corte na Selic, “o Banco Central fica em sintonia com o cenário atual, de queda da inflação e de melhoria fiscal como estruturais”.

“Os avanços institucionais do país nos últimos sete meses, incluindo a aprovação da reforma tributária pela Câmara, têm gerado as condições para os cortes nos juros”, destacou.

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