CartaExpressa

Sede do Clarín, na Argentina, é alvo de ataque com coquetéis molotov

‘Condenamos este fato grave que, à primeira vista, aparece como uma expressão de intolerância contra um meio de comunicação’, diz o grupo

Sede do Clarín, na Argentina, é alvo de ataque com coquetéis molotov
Sede do Clarín, na Argentina, é alvo de ataque com coquetéis molotov
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O grupo argentino de comunicação Clarín afirmou nesta terça-feira 23 que sua sede foi alvo de um ataque à base de coquetéis molotov e pediu o “urgente esclarecimento” do caso, além da punição dos responsáveis. A ação, que ocorreu na noite da segunda 22, foi filmada por câmeras de segurança.

“Lamentamos e condenamos este fato grave que, à primeira vista, aparece como uma expressão violenta de intolerância contra um meio de comunicação”, disse o grupo em nota.

Segundo o relato do Clarín, “um grupo de pessoas atacou a sede do jornal e do grupo na rua Piedras, 1.743, na cidade de Buenos Aires”. O comunicado ainda menciona que seriam pelo menos nove os envolvidos no ataque.

O jornal declarou que as imagens já estão em posse da Justiça Federal, com o desembargador Luis Rodríguez, que classificou o caso como “intimidação pública”.

A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas repudiou o episódio. “É uma expressão violenta de intolerância contra um grupo de meios de comunicação e constitui um grave atentado à liberdade de expressão”, diz a Adepa, que afirma exigir “que os responsáveis sejam punidos”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo