CartaExpressa

Secretário de Haddad projeta relação ‘correta’ com a Argentina de Milei: ‘Governar é outra realidade’

Guilherme Mello mencionou a necessidade de o presidente argentino lidar com o Congresso

O novo presidente da Argentina, Javier Milei. Imagem: Alejandro Pagni/AFP
Apoie Siga-nos no

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou nesta terça-feira 21 projetar uma relação positiva com o governo da Argentina, mesmo com a posse do ultradireitista Javier Milei em 10 de dezembro.

Mello destacou o fato de a Argentina ser uma importante parceira comercial do Brasil, representando “algo como 5% das nossas exportações, com peso particularmente maior em manufaturados e complexo automotivo”.

Ele disse ser necessário aguardar os próximos capítulos, a fim de identificar a linha a ser adotada pelo governo de Milei.

“Acabamos de sair de um processo eleitoral, que é sempre um processo um pouco mais afeito a propostas mais ousadas. Depois, o governo é outra realidade, tem de lidar com parceiros, Congresso, forças internas”, afirmou.

Guilherme Mello acrescentou que o Brasil espera construir uma “agenda positiva” de integração para a América Latina. As declarações foram concedidas na apresentação do novo Boletim MacroFiscal, durante a qual a Fazenda, comandada por Fernando Haddad (PT), anunciou uma redução de 3,2% para 3% da estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto em 2023.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar